Uma Vila no coração de Portugal, de uma rara beleza onde se construíram prédios de uma maneira desmesurada para chamar gentes de Coimbra, mas que se esqueceu de descobrir maneira de abrir postos de trabalho para as suas próprias gentes. Está neste momento mais violento que nunca, ao contrario do que se passava à anos, em que toda a gente se conhecia e se podia deixar a porta aberta sem perigo de ser roubado. Agora é trancas à porta e mesmo assim, "o Diabo está sempre à espreita".
Existe uma perfumaria que fica num prédio, mesmo no centro da Vila e que já foi assaltado várias vezes, e por acaso numa dessas vezes eu assisti à parte final do assalto. Várias pessoas gritavam das varandas e atiravam panelas, vasos e outros utensílios que tinham ali ao pé. Ao que a carrinha e os dois assaltantes se meteram em fuga à GNR, que haveria de nem um minuto passados. Mas para espanto geral, em vez da perseguição à filme, o que se viu da parte dos militares foi calma, saíram do carro e foram ver o estado da loja e só depois, uns meros 2 minutos, é que se meteram à perseguição dos criminosos, que com 3 minutos de vantagem já deviam estar em casa, bem perfumados.
Já esta semana, as bombas de gasolina que ficam na via rápida, ou lenta (com tanta curva), foram assaltadas por dois indivíduos que se apresentavam de cara tapada, de mota e com uma arma de fogo. Esta já foi a segunda vez que esta bomba foi assaltada e o valor semelhante, 200 euros.
Só descrevo dois casos mas infelizmente existem muitos mais e aqui nesta ainda simpática Vila ainda se consegue sair à noite sem sobressaltos, mas até quando?
Sem comentários:
Enviar um comentário